terça-feira, 1 de abril de 2008

QUARTAS BAIANAS / SALA WALTER DA SILVEIRA

Sala Walter da Silveira (Biblioteca do Barris)

Quartas Baianas
Dia 02/04
Às 20h

Bahianimada

Animação. 5 min. 2006
Direção: Cão Cruz Alves

Monumentos e paisagens pitorescas de Salvador de Bahia tomam vida e se movimentam com destreza, humor e lirismo.

Vadiação
Doc. 7 min. 1954
Direção: Alexandre Robatto

Alguns homens tocam berimbaus e pandeiros e cantam. Outros se revezam no jogo da capoeira a várias pessoas assistem.Colaboradores; Caribé, Paulo Jatobá, Manoel Ribeiro e Silvio Robatto. Berimbaus e cantores do mestre Bimba e Jogadores do mestre Waldemar.

Mestre Pastinha - Capoeira Angola
Doc. 10 min. 1982
Direção: Paulo Sá Vieira.A vida de Mestre Pastinha contada por Rodolfo Coelho Cavalcante.

A Capoeiragem na Bahia

Doc. 56 min. 2000

Direção: José Umberto.

Em A Capoeiragem na Bahia, 13º documentário integrante do projeto de mapeamento cultural e paisagístico da Bahia, O Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia / TV Educativa (IRDEB/TVE) registra a capoeira, uma manifestação já enraizada na cultura baiana, mas que, até então, não havia sido mostrada em profundidade pela televisão e pelo cinema local. Co direção, roteiro e edição do cineasta José Umberto, o documentário aborda a questão controvertida das origens históricas da capoeira, sua imbricação Africana- Ameríndia - Ibérica, sua relação com o candomblé e as tradições desta dança, luta que se tornou um símbolo da manifestação corporal expresso viço da ginga baiana. Além de enfocar as mudanças ocorridas na tradição e o surgimento das novas lideranças. ACapoeiragem na Bahia, exibe imagens raras de duas grandes personalidades da capoeira na Bahia, os mestres Pastinha e Bimba, retiradas de películas das décadas de 50 e 60, telecinadas para exibição em TV pelo IRDEB, além de depoimentos dos mestres Artur (da cidade de Nazaré), Neneu (filho de Bimba), Decânio, João Pequeno, Morais, César Itapuã, Gildo Alfinete, Januário (todos residentes em Salvador), Acordeon, Cobra Mansa, Edna, (baianos que residem e ensinam capoeira nos Estados Unidos, do escultor Mario Cravo Junior, do médicoex-capoeirista e vice governador Otto Alencar que fala do preconceito de 30 anos atraz contra os que jogavam capoeira, entre outros.A prática da capoeira foi motivo de perseguições durante os períodos monárquicos e republicano. O desenvolvimento da capoeira na verdade confunde-se com a crônica policial. Apesar de estigmatizada, devido aos preconceitos de uma sociedade patriarcal, a dança-luta, conseguia seduzir seguimentos da elite até ser reconhecida como (Esporte Nacional) pelo populismo pelo populismo Getulista.