quinta-feira, 28 de agosto de 2008

BRAZILIAN DAY - SAN DIEGO


O CONTRA MESTRE PAULO BATUTA ESTÁ REALIZANDO MAIS UM BRAZILIAN DAY EM SAN DIEGO...

VALEU PAULO...

BOA SORTE...


BALÃO

WORKSHOP COM O CONTRA-MESTRE DILA-RO


EVENTO DO MESTRE BONECO - LOS ANGELES


EVENTO DO MESTRE MACACO - SANTO AMARO DA PURIFICAÇÃO


O MESTRE MACACO ESTÁ REALIZANDO UM EVENTO EM SANTO AMARO(BA), DO DIA 03 AO 07 DE SETEMBRO. FORAM CONVIDADOS PARA MININSTAR OFICINAS O MESTRE JOGO DE DENTRO, MESTRE BALÃO E MESTRE TONE.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

TURISMO CAPOEIRÍSTICO EM SALVADOR



ELABORADO PELO INSTITUTO JAIR MOURA E O CTE CAPOEIRAGEM, O TURISMO CAPOEIRÍSTICO ESTÁ CADA VEZ MAIS TOMANDO CORPO...

DESTA VEZ FIZEMOS O NOSSO PASSEIO COM A GALERA DO MESTRE BONECO, DOS EUA(LOS ANGELES). OS NORTE AMERICANOS FICARAM ENCANTADOS COM O TOUR, QUE ABORDA A HISTÓRIA DA CIDADE DA BAHIA, SALVADOR, COM UM PARALELO COM A HISTÓRIA DA CAPOEIRA OCORRIDA AQUI EM SALVADOR...

O NOSSO GUIA, GOLFINHO, COMO SEMPRE BRILHANTE, TEVE A GRANDE AJUDA DA TRADUTORA PAVÃO, ALUNA DO MESTRE BONECO....

ESTE TOUR É UMA DAS PARTES DO "PROGRAMA ARUANDÊ", DESENVOLVIDO PELO MESTRE BALÃO PARA GRUPOS DE CAPOEIRISTAS QUE QUEIRAM TER UM CONTATO MAIOR COM A BAHIA E SEUS MESTRES...

O CONTATO DO MESTRE BALÃO PARA SABER MELHOR SOBRE O "PROGRAMA ARUANDÊ" É : balaocapoeira@yahoo.com.br

BATIZADO INFANTIL CTE CAPOEIRAGEM - SALVADOR













FOI REALIZADO NO DIA 02 DE AGOSTO DE 2008 O BATIZADO DO NÚCLEO VOVÔ PEDRO, DO PROJETO SOCIAL CAPOEIRAGEM MIRIM.


NESTE MESMO EVENTO DOIS ALUNOS PEGARAM GRADUAÇÃO DE ADAPTAÇÃO(VERDE/AZUL), QUE FORAM PACIÊNCIA, DE SALVADOR E CONDE, DO SÍTIO DO CONDE(BA).

AS CRIANÇAS FICARAM MARAVILHADAS COM O EVENTO....

RECICLAGEM CTE CAPOEIRAGEM 2008





A RECICLAGEM 2008 É UM CURSO MININSTRADO PARA OS ALUNOS GRADUADOS DO CTE CAPOEIRAGEM E CONVIDADOS DE OUTROS GRUPOS. NESTE ANO ABORDAMOS COMO TEMA TEÓRICO, " POTENCIALIZAÇÃO DE NÚCLEOS DE CAPOEIRA" E NA PARTE PRÁTICA, "DIDÁTICA DE AULA PARA ADOLESCENTES E ADULTOS".

ESTIVERAM PRESENTES ALUNOS DO CTE CAPOEIRAGEM E CONVIDADOS DE VÁRIAS LOCALIDADES, COMO: BÉLGICA, AUSTRÁLIA, PORTUGAL, ITABUNA, SÍTIO DO CONDE, FLORIANÓPOLIS E A GALERA DE SALVADOR....
PRÓXIMA ANO NOS ENCONTRAREMOS NOVAMENTE....

UM FORTE AXÉ,

BALÃO

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

TEXTO SOBRE A SAÍDA DE GIL DO MINc

GIL, JUCA E O MINISTÉRIO DA CULTURA

Antonio Albino Canelas Rubim


Gil deixou o Ministério da Cultura. Bem mas que isto ele deixou um Ministério da Cultura. Glauber Piva escreveu em seu blog, não sem registrar suas críticas, que Gil foi o primeiro ministro da cultura do Brasil. Justo reconhecimento. Por feliz coincidência, aos seus 18 anos, com sua maioridade, o Ministério passou a ter seu primeiro ministro e em estilo espetacular. Dez responsáveis pela cultura estiveram à frente do ministério ou da secretaria (nos tempos de Collor) entre 1985 e 1994. Não há ninguém capaz de sobreviver à tamanha instabilidade. A longa ausência do estado e de políticas culturais nacionais, orquestrada por Weffort entre 1995 e 2002, bloqueou ministério e ministro, subsumidos ao deus mercado. Afinal, o documento mais difundido à época dizia ser a cultura um bom negócio.

Veio Gil e discordou. Sem medo e sem ouvir ponderadas recomendações, tornou o Ministério aberto e abrangente. Não ao estado ausente. Não ao autoritarismo que, no Brasil, sempre associou intervenções culturais potentes e regimes ditatoriais. Sim a um estado atuante, capaz de formular e implementar não só políticas culturais nacionais, mas políticas democráticas e públicas, sempre em construção tensa e criativa com a sociedade. Não a instabilidade. Sim ao desenvolvimento de políticas de Estado, que transcendam governos. As três tristes tradições das políticas culturais nacionais – ausência, autoritarismo e instabilidade – estavam colocadas em cena e foram enfrentadas. Era e é preciso dar estatura à cultura e ao Ministério dentro e fora do governo. Gil personalizou a transversalidade e a centralidade da cultura na contemporaneidade. Poeticamente, em seus discursos programáticos ele anunciou: “fazer políticas culturais é fazer cultura”. Ele inaugurou o Ministério da Cultura e foi, em plenitude, seu primeiro ministro.

O melhor reconhecimento do rico itinerário são críticas que podem e devem ser formuladas. Agora existe ministério e suas políticas. Agora podemos ter um novo ministro da cultura, que trilhe e aprimore as largas veredas abertas. O Plano Nacional de Cultura (PNC), nosso primeiro plano em tempos democráticos, e o Sistema Nacional de Cultura (SNC), neste horizonte adquirem centralidade. Elas não são, por certo, as duas políticas mais criativas. Neste lugar podem estar os Pontos de Cultura, o DOC-TV e diversos outros imaginativos programas do Ministério. Mas o PNC e o SNC são os de maior envergadura para inaugurar as políticas de Estado no campo da cultura e colaborar na consolidação do Ministério. Elas estão a requerer um tratamento, articulado e prioritário.

A luta, lembrada por Gil em seu ato de despedida, em prol de pelo menos um por cento do orçamento nacional para a cultura tem que ser continuada e ampliada. Mas outro salto, arriscado, precisa ser realizado. A herança neoliberal de superdimensionar as leis de incentivo, substituindo políticas de financiamento e mesmo políticas culturais, não pode estar esquecida.

Juca, companheiro de Gil desde o início desta aventura, precisa “estar atento e forte” para enfrentar os velhos desafios e outros, muitos outros, que emergem com naturalidade da circunstância de que agora temos um Ministério da Cultura. Como nosso primeiro Ministro se foi tocar a cultura, que Juca, com experiência e sabedoria, possa gerir a cultura, embalado pela música de nosso ex-ministro.

TEXTO DO PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO PALMARES SOBRE A CAPOEIRA

ARTIGO: A Afirmação da Capoeira
Zulu Araújo - Presidente da Fundação Cultural Palmares

Ao registrar a capoeira como patrimônio cultural, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan) deu uma enorme contribuição à história do Brasil, no que tem de mais singular na herança do povo negro. A formação da identidade cultural brasileira é construída todos os dias pela conscientização de cada cidadão, que, nesses muitos séculos, vem protagonizando histórias em que se afirma a rica diversidade cultural na qual se formou este país. Ainda é preciso muito para romper a fronteira da intolerância. Mas ao nos defrontarmos com uma ação política dessa envergadura, só temos a comemorar.
O reconhecimento da capoeira como patrimônio cultural aproxima o Brasil, segundo disse Juca Ferreira, secretário-executivo do Ministério da Cultura, do ideal da democracia racial. Isso leva em conta o resgate e a valorização das raízes africanas na cultura brasileira, conduzida pela Fundação Cultural Palmares, que, desde sua criação, há vinte anos, destaca-se pela produção e divulgação dos saberes culturais afro-brasileiros. O registro da capoeira como bem imaterial é apenas uma das muitas batalhas em que se envolveu a Fundação Palmares nesse processo permanente de assegurar as condições de igualdade ao proporcionar visibilidade às manifestações culturais da comunidade negra.
De origem remota e controversa, é verdade que a capoeira é brasileira. Foi aqui que fincou suas raízes e criou mitos e lendas, como a que envolve o mestre Besouro e tantos outros, na afirmação da resistência contra a opressão. A capoeira, hoje, é parte do cenário urbano. Perseguida por quase trezentos anos, era praticada às escondidas. Marginalizada, era jogo que se jogava por alguns corajosos. Era apenas uma tradição dos negros.
Herança deixada pelos negros bantos, vindos de Angola como escravos, foi cultivada e praticada por escravos fugitivos que, ameaçados de recaptura, defendiam-se, usando a técnica. Para não levantar suspeitas, os movimentos da luta foram adaptados às cantorias africanas para que parecessem uma dança.
A proposta de registro foi aprovada por aclamação pelos conselheiros do Iphan, que souberam reconhecer o valor dessa arte, que chegou a ser criminalizada e, hoje, é símbolo da identidade afro-brasileira. Foi mestre Pastinha que enfatizou o lado lúdico e artístico da capoeira, destacando os treinos de cantos e toques de instrumentos. Como o era para ele, também é para nós: a capoeira é um esporte, uma luta, mas também uma reza, lamento, brincadeira, dança, vadiagem e um momento de comunhão.
A benção Mário de Andrade que inspirou Aloísio Magalhães, à frente do Iphan na década de 1980, que concluiu, assim como o escritor, que o conceito de bem cultural no Brasil não deveria ficar restrito aos bens móveis e imóveis. Para Magalhães, é a partir do fazer popular "que se afere o potencial, se reconhece a vocação e se descobrem os valores mais autênticos de uma nacionalidade". Hoje, o nosso olhar se volta para os mestres da capoeira, para as baianas do acarajé, para o samba de roda do Recôncavo Baiano, para a Feira de Caruaru, para os pés dos pernambucanos dançando o frevo, para a delícia do queijo de Minas e tantos outros fazeres populares, já tornados patrimônios culturais, que fazem essa rica nação brasileira.
A cultura brasileira não ficou mais rica do que já é. Eis o desafio: valorizar esses saberes e dar-lhes a dimensão exata do que é. Não é o exótico, nem a folclorização.Não é o que o turista estrangeiro vem ver. Mas reavivar esses saberes como manifestos de resistência contra a violência das desigualdades, que ainda mancham a nossa história.
É a ação que vence a resistência dos que não querem conviver com as transformações que o país exibe em toda a sua pujança. Graças a essa vitalidade e resistência de um povo destemido é que o futuro se apresenta melhor.
O Brasil está mais alegre ao som dos berimbaus, que soam nas praças, nas rodas de capoeira, no bailado dos corpos negros. É a estética da resistência. É o mostrar-se ao mundo, com dignidade. É o saber cultural de um povo forjado na luta que está inscrito para sempre na história da identidade brasileira.
A benção mestre Pastinha, mestre Bimba, mestre João Pequeno ....

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artigo publicado originalmente no jornal A Tarde, 19/07/2008

ENCONTRO DE CAPOEIRA ANGOLA EM RECIFE


O MESTRE MAGO ESTÁ PROMOVENDO UM ENCONTRO DE CAPOEIRA ANGOLA EM RECIFE. ESTARÃO PRESENTES OS MESTRES PLÍNIO E MOA DO KATENDÊ..